Brasil

Vale diz ao MP que talude de mina em Barão de Cocais pode se romper a partir de domingo

Talude da Mina Gongo Soco corre risco de romper até o dia 25 deste mês
Talude da Mina Gongo Soco corre risco de romper até o dia 25 deste mês

Talude da Mina Gongo Soco corre risco de romper até o dia 25 deste mês

Barragem Sul Superior fica na Mina Gongo Soco, em Barão de Cocais, na Região Central de MG — Foto: Reprodução/TV GloboBarragem Sul Superior fica na Mina Gongo Soco, em Barão de Cocais, na Região Central de MG — Foto: Reprodução/TV Globo

Barragem Sul Superior fica na Mina Gongo Soco, em Barão de Cocais, na Região Central de MG — Foto: Reprodução/TV Globo

O Ministério Público de Minas Gerais expediu, nesta quinta-feira (16), recomendação à Vale para que a mineradora mantenha a população de Barão de Cocais informada sobre os riscos, danos e impactos de um possível rompimento da Barragem Sul Superior. Na terça-feira (14), a Vale confirmou que houve uma movimentação no talude norte da Cava de Gongo Soco. De acordo com a da Defesa Civil de Minas Gerais, a estrutura está se deslocando cerca de quatro centímetros por dia e pode atingir a barragem em caso de ruptura.

A recomendação foi dada depois que o Ministério Público obteve, da própria Vale, documento que confirma que, caso permaneça a velocidade de aceleração de movimentação, há possibilidade de rompimento da estrutura entre os dias 19 e 25 de maio.

A barragem é do mesmo tipo da de Brumadinho, que se rompeu em 25 de janeiro. Até esta tarde, a Defesa Civil calculava que a tragédia tinha deixado 240 mortos – 32 seguem desaparecidos.

De acordo com a Vale, a cava da mina fica a 1,5 quilômetro da barragem e não há “elementos técnicos até o momento para se afirmar que o eventual escorregamento do talude Norte da Cava da Mina Gongo Soco desencadeará gatilho para a ruptura da Barragem Sul Superior”. A empresa afirmou ainda que a cava e a barragem são monitoradas 24 horas por dia.

Um novo simulado em Barão de Cocais está agendado para este sábado (18).

Apoio à população

O Ministério Público recomenda, ainda, que a mineradora forneça apoio logístico, psicológico, médico, além de alimentação às pessoas que podem ser atingidas.

A empresa também deve manter um posto de atendimento 24 horas nas proximidades dos centros das cidades de Barão de Cocais, Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo. Estes postos devem ter equipes multidisciplinares preparadas para acolhimento, atendimento às comunidades.

Segundo o MP, a Vale tem seis horas para informar ao órgão as medidas adotadas.

Dimensão dos danos

A Defesa Civil Estadual disse, na quarta-feira (15), que, caso haja deslocamento da estrutura, ainda não se sabe a força, nem a quantidade de material que seria levado para dentro da cava, que fica atrás da Barragem Sul Superior.

G1 questionou, nesta quinta, se a Defesa Civil já tem informações sobre a dimensão dos danos caso haja rompimento do talude, mas o porta-voz da corporação, tenente-coronel Flávio Godinho, estava em reunião e não se pronunciou sobre o assunto.

Até a última atualização desta reportagem, a Vale não tinha se posicionado sobre a recomendação.

Barragem Sul Superior em Barão de Cocais — Foto: Arte/G1Barragem Sul Superior em Barão de Cocais — Foto: Arte/G1

Barragem Sul Superior em Barão de Cocais — Foto: Arte/G1

Alteração trem Vitória-Minas

Por causa do risco de rompimento do talude da mina Gongo Soco, a mineradora anunciou que a circulação do trem de passageiros Vitória-Minas vai ser alterada por tempo indeterminado já a partir desta quinta-feira (16).

G1 no MG1: Risco em mina da Vale em Barão de Cocais altera circulação de trem
MG1
G1 no MG1: Risco em mina da Vale em Barão de Cocais altera circulação de trem

G1 no MG1: Risco em mina da Vale em Barão de Cocais altera circulação de trem

Alerta ocorreu em fevereiro

No início de fevereiro, as sirenes da Vale foram acionadas pela primeira vez na cidade, depois que a consultoria contratada pela empresa se negou a dar laudo de estabilidade. A Agência Nacional de Mineração tinha determinado a retirada de 239 moradores das comunidades de Socorro, Tabuleiro e Piteiras.

Em março, a barragem Sul Superior entrou em alerta máximo para o risco de rompimento. As sirenes foram acionadas pela segunda vez, quando o nível de segurança da barragem que estava em 2 foi alterado para 3.

Sete pontos de fuga foram divulgados pela Defesa Civil de Minas Gerais para orientar moradores de Barão de Cocais em caso de rompimento da Barragem Superior Sul. As localidades estão fora da mancha de inundação prevista em caso de desastre com a estrutura da mineradora Vale.

Sete pontos de fuga serão usados em simulado de emergência em barragem em Barão de Cocais — Foto: Rodrigo Cunha de Paula/Arte G1Sete pontos de fuga serão usados em simulado de emergência em barragem em Barão de Cocais — Foto: Rodrigo Cunha de Paula/Arte G1

Sete pontos de fuga serão usados em simulado de emergência em barragem em Barão de Cocais — Foto: Rodrigo Cunha de Paula/Arte G1

O jornalista da Globo Minas Fernando Zuba obteve, com exclusividade, o documento enviado pela Vale ao Ministério Público que mostra a localização e a situação do talude:

Localização do talude norte da Mina de Gongo Soco — Foto: Vale/DivulgaçãoLocalização do talude norte da Mina de Gongo Soco — Foto: Vale/Divulgação

Localização do talude norte da Mina de Gongo Soco — Foto: Vale/Divulgação

Em documento enviado ao MP, Vale mostra área com maior risco de rompimento do talude norte (em laranja). — Foto: ReproduçãoEm documento enviado ao MP, Vale mostra área com maior risco de rompimento do talude norte (em laranja). — Foto: Reprodução

Em documento enviado ao MP, Vale mostra área com maior risco de rompimento do talude norte (em laranja). — Foto: Reprodução.

Fuente: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2019/05/16/mp-recomenda-a-vale-que-informe-moradores-sobre-situacao-da-barragem-em-barao-de-cocais.ghtml?fbclid=IwAR3B_3_2I2WQnWFl9J6-Fiez3xI31m5PPpn0FdF–dEYRN3FGsJCo_Vnoco

Argentina, Litio

Las comunidades movilizarán el 24 de mayo

La Asamblea de Guayatayoc realizó el IX encuentro de Salinas Grandes, Guayatayoc y el Consejo de Comunidades de Cochinoca en Casabindo, donde determinaron que el día 24 de mayo presentarán un petitorio en Casa Belgrano por la realidad que viven las comunidades en cuanto a la megaminería.

En la jornada del último sábado analizaron la situación de la región y también plantearon estrategias creativas para la zona y articularon los pasos a seguir, es por ello que el 24 de mayo se convocaron en la rotonda del Barrio Ciudad de Nieva a las 10 con carteles.

Lo que determinaron las comunidades es defender el agua, y recordar que tras el conflicto con la instalación de los proyectos mineros en la Laguna de Guayatayoc está resuelto que “no permitirán que se explote la minería”. Lo repitieron varias veces, ya que en esta instancia el estado provincial agotó los canales de diálogo, ya que las comunidades lo habían invitado meses atrás a qué suba a las salinas a dar a conocer el proyecto respetando el derecho indígena a la consulta previa, libre e informada.

Varias comunidades recalcaron los alcances de ese derecho que asiste a las comunidades y que el estado no garantiza.

As también establecieron fechas para próximos encuentros para seguir luchando y defendiendo los recursos naturales.

Fuente: http://www.jujuydice.com.ar/noticias/jujuy-3/las-comunidades-se-movilizaran-el-24-de-mayo-45816?fbclid=IwAR1gdeEFWHR-gSoq2AnWaFEY3IwxrQJyWGVpQi27r2PwLK7_ZmEhn7UAwVI#.XN3l3iljDHU.facebook

Perú

Fotógrafa española retrata el rol de las mujeres en la resistencia antiminera de Perú

El rol protagonista de las mujeres peruanas en las protestas antimineras de Cajamarca, región del norte de Perú, es el tema central de la exposición que presenta desde este viernes en Lima la fotógrafa y activista española Ruth Montiel.

Entre los retratos expuestos está el de la agricultora Máxima Acuña, ganadora del premio medioambiental Goldman en 2016 por su batalla judicial emprendida para no ser desalojada de su casa por la Minera Yanacocha, lo que impide la explotación de la mina aurífera Conga, con una inversión estimada en 4.800 millones de dólares.

«Máxima Acuña es un emblema de la mujer luchadora, no solo cajamarquina sino a nivel internacional. Es una de nuestras protagonistas principales al igual que otras mujeres que están luchando desde el principio», explicó Montiel a Efe.

«Ellas están muy presentes y muy conscientes. Se nos dice el sexo débil, pero las primeras que están cuando hay que sacar las garras son las mujeres», agregó.

Las fotografías son el resultado de tres meses de incursión de Montiel por las zonas altoandinas de Cajamarca en 2016, a donde acudió como parte de su proyecto «Sin oro no hay hombre», que también la llevó anteriormente a retratar la minería aurífera en Johannesburgo.

«Buscaba otro país donde había un paralelismo con la causa y me encontré el conflicto que había en Cajamarca y descubrí a Máxima Acuña y la lucha que ella llevaba emprendiendo años con la empresa Yanacocha», comentó.

Sobre el título de su proyecto, la activista gallega indicó que el término de hombre lo utiliza como genérico para advertir que el ser humano «está en la cima de la pirámide natural» y «es el destructor de todo lo que está en la naturaleza».

La exposición, que tiene como curadora a la peruana Carolina Cardich, estará abierta al público en el Centro Cultural de España (CCE) en Lima hasta el 10 de julio con una serie de actividades complementarias que se sucederán en las próximas semanas.

El próximo 22 de mayo habrá un conversatorio con la abogada de Máxima Acuña, Mirtha Vásquez; el fotógrafo Marco Garro, el ingeniero ambiental Jorge Chávez, el sociólogo Antonio Palomino y la curadora Carolina Cardich.

Dos días más tarde se proyectará «La vida no vale un cobre», un documental transmedia que retrata la problemática socioambiental en la provincia peruana de Espinar, de la región de Cusco, tras 35 años de minería.

El 3 de junio será para el turno de «Hija de la laguna», del cineasta peruano Ernesto Cabellos, que cuenta la lucha de Nélida Ayay y las comunidades campesinas por conservar una laguna bajo la cual se encuentra un rico yacimiento de oro codiciado por la empresa minera más grande de América del Sur.

La serie de proyecciones culminará el 11 de junio con «Las damas azules», producido por la ONG Ingeniería Sin Fronteras Cataluña, donde muestra la resistencia femenina organizada en contra del proyecto Conga.

El proyecto aurífero Conga contempla el drenaje de cuatro lagunas que se encuentran en cabeceras de cuenca, dos de ellas para extraer oro y las otras dos para verter los residuos tóxicos.

Conga se encuentra paralizado desde 2012, después de que las protestas contra la mina causaran cinco muertos, pero Yanacocha mantiene su intención de ejecutarlo próximamente.

Fuente: https://www.efe.com/efe/america/cultura/fotografa-espanola-retrata-el-rol-de-las-mujeres-en-la-resistencia-antiminera-peru/20000009-3973572?fbclid=IwAR2oo4Ww_KvK1ilDbDs9EiN1JbouZcLzhoEmflPYtLGYpo5Jy0jGxDlLlrY

Chile, Litio

DECLARACIÓN PUBLICA COMUNIDAD ATACAMEÑA DE COYO

La Comunidad Atacameña de Coyo, manifiesta su RECHAZO a la Solicitud de Pertinencia que presenta la EMPRESA WEALTH MINERALS, en su campaña de exploración de minerales no metálicos, donde pretenden ubicar una plataforma de sondaje sónico (sondeara entre 150 metros a 200 metros de profundidad). Nos preocupa por el impacto que esto genera hacia NUESTRO SANTUARIO DE LA NATURALEZA DE LA LAGUNA DE TEBENQUICHE QUE PERTENECE AL PUEBLO ATACAMEÑO LICKANANTAY. Creemos que se ha transgredido uno de los principales valores enseñados por nuestros abuelos y padres, hablamos de la necesidad de pedir PERMISO, acción que la Empresa no ha realizado, utilizando caminos privados y habilitando un NUEVO CAMINO SIN AUTORIZACIÓN en horarios que generan incertidumbre. Es lamentable que esto ya sea una reiterada práctica de parte de la empresa, y más grave aún que esta vez lo hagan incluso acompañados por el Servicio de Evaluación Ambiental (SEA) Ante esta situación, no queda más que preguntarnos: ¿Por qué querer pasar desapercibidos? La falta de respeto hacia la Comunidad es por NO SOLICITAR AUTORIZACIÓN ya que somos quienes protegen el Santuario de la Naturaleza.
Dentro de su solicitud de pertinencia, la empresa no considera los impactos reales, como:
• El riesgo del valor e interés para la ciencia de nuestra laguna sagrada a nivel mundial inserta en nuestro SANTUARIO DE LA NATURALEZA.
• En su marco legal, tampoco toma en cuenta el CONVENIO 169 y el derecho a Consulta Indígena.
• Impacto en la micro y macro fauna, EXTREMOFILOS presentes.
• La generación de fracturas internas o derrumbes que pueden ser ocasionados por máquina de sondaje de alto tonelaje.
• Tampoco considera medidas de mitigación frente al impacto ambiental de sustancias tóxicas al aire.
Creemos que los antecedentes suficientes que permitan a la autoridad determinar si esta solicitud requiere o no el ingreso al SEIA para su evaluación ambiental en forma para su ejecución, debe ser complementado con antecedentes de las malas prácticas que ha tenido la empresa en reiteradas ocasiones, además de la falta a la verdad que tiene el documento en varios párrafos:
• “No es susceptible de generar impactos ambientales adversos”. FALTA A LA VERDAD; TODA ACCIÓN GENERA IMPACTOS Y EN ESTE CASO SON DESFAVORABLES.
• “Se procurara utilizar huellas y caminos existentes”. FALTA A LA VERDAD; SE HABILITARON CAMINOS SIN AUTORIZACIÓN, IMPACTANDO A UN CAMINO TROPERO EL DÍA 14 DE MAYO DEL 2019.
• La consulta de pertinencia no tiene relación con el alumbramiento de Aguas Subterráneas. PARA EL PUEBLO ATACAMEÑO LICKANANTAY EN SU COSMOVISIÓN, LAS AGUAS SON UNA SOLA Y LO QUE DENOMINAN SALMUERA ES BASICAMENTE AGUA CON SAL SUBTERRANEA ALUMBRADA, HOY ENCONTRANDONOS CON 2 CALICATAS EN TERRENO.
• La Empresa considera utilizar el sistema de perforación sónico hasta una PROFUNDIDAD DE 150- 200 METROS para tomar muestras de SALMUERA Y MUESTRAS GEOLOGICAS.EL ATACAMEÑO ES EL QUE MEJOR CONOCE SU TIERRA Y LA PROFUNDIDAD de 200 METROS PROVOCARA DERRUMBE O FRACTURA INTERNA ACOMPAÑADO DE UN DAÑO IRREVERSIBLE.
Queremos manifestar que nuestra comunidad llegará hasta las últimas instancias,tomando medidas por el RESPETO que se merece el EQUILIBRIO NATURAL de nuestra laguna. Esta exploración se da en un sitio RAMSAR por lo cual obligatoriamente debe someterse al Sistema de Evaluación Ambiental.

COMUNIDAD ATACAMEÑA DE COYO

Fuente: https://www.facebook.com/ocmal.org/?epa=SEARCH_BOX

Argentina

Como rata por tirante

En el marco de la semana de la minería,  funcionarios nacionales del Gobierno de Cambiemos y personalidades del mundo del espectáculo  participaron de una reunión para avanzar sobre el proyecto minero Agua Rica.  La convocatoria sin embargo, se les fue de las manos a los organizadores por lo que funcionario del PRO y un humorista invitado pasaron un muy mal momento durante el panel minero.

Del evento predominantemente minero participaron Pablo Bereciartua (Secretario de Recursos Hídricos), Mariano Lamothe (Subsecretario de Minería), Alejandro Rozitchner (Asesor presidencial), Nicolás Bareta (vicepresidente de Yamana), Mario Hernández (presidente Grupo de Empresas Mineras Exploradoras de la RA), el empresario Hugo Diamante e incluso el actor y humorista Juan Acosta. Estaban invitados también Rodolfo Micone (Secretario de Minería de Catamarca) y Sergio Saracho (presidente de la comisión de Minería en Diputados). El panel debió levantarse abruptamente porque los ánimos de los presentes se caldearon frustrando el objetivo de la reunión. Al lugar llegaron camionetas y combis pagadas por la empresa Yamana Gold para trasladar a los invitados que regresaron con más dudas que certezas. En particular hubo malestar por la presencia del humorista Acosta que nada tenía que ver con el debate minero.

Otro dato es la visita de diputados y senadores a la zona minera. La mayoría aceptó el convite a excepción de Hugo Ávila y Macarena Herrera por considerar que faltaba información y entender que aceptando la invitación se legitimaba de alguna manera el proyecto minero. De todas formas, los que llegaron hasta la mina en ciernes no se acordaron de preguntar por los diques de contención de sólidos que la empresa Yamana Gold no hizo para evitar que las lluvias arrastren material suelto que luego afecta el agua que consume la sociedad (publicamos en El Intransigente sobre el agua cobriza que no pudo ser tratada en la planta potabilizadora). Un paseo gratis o costeado por la empresa privada sin que tampoco eso signifique trabajar en el sentido correcto.

Entretanto, la Suprema Corte de Justicia de la Nación dijo en una resolución que tiene que hacerse un nuevo Informe de Impacto Ambiental y, además, que ese informe se debe «aprobar o desaprobar», no «aprobar con condiciones o reservas». Asimismo indicó la necesidad de trabajar en el concepto de «participación social». Efectivamente, la participación social (sobre la que no hay reglamentación) no debe confundirse con licencia social, Responsabilidad Social Empresaria, reuniones informativas o difusiones de interés. Dicho con otras palabras, si no hay una normativa trabajada por los legisladores catamarqueños que garantice la participación social, el proyecto Agua Rica se judicializará otra vez paralizando una inversión que, por supuesto, en minería se estima en millones de dólares.

El encuentro se desarrolla en medio de muchas  tensiones en Catamarca:

  • En Andalgalá hacen marchas todos los fines de semana para que no se active el proyecto minero Agua Rica. Se contabilizan a la fecha 500 caminatas.
  • El Concejo Deliberante del departamento Andalgalá aprobó una ordenanza de Monitoreo y controles periódicos de los parámetros indicadores de calidad de agua.
  • Esta Ordenanza desató una nueva polémica pues la provincia reclama esa potestad.

¿Es esa Ordenanza el camino apropiado para obligar a las empresas mineras a trabajar correctamente o significa un guiño del oficialismo municipal para desarrollar, en un futuro no muy lejano, Agua Rica con más controles y canalizar el reclamo del Foro de desocupados? ¿Hay una negociación para que no se toque el Aconquija a cambio de explotar Agua Rica?

Nación y Provincia se equivocan con reuniones que resultan inútiles pues discuten un anteproyecto que ya no tiene validez, apuestan a que la falta de trabajo sea la llave para que la comunidad pida a gritos por Agua Rica. Desde el ámbito más técnico y profesional sostienen que el proyecto es viable pero caro si se lo hace bien, por ejemplo, se podría llevar «todo» el material vía cintas transportadoras para que sea tratado en las instalaciones de Yacimientos Mineros Agua de Dionisio (YMAD) donde la empresa Glencore opera Bajo la Alumbrera. Es decir, no dejar «nada» en la zona de Agua Rica que pueda implicar un futuro desplazamiento. Los ambientalistas aseguran que no hay manera ni tecnología que haga posible la explotación de la polémica mina y sostienen que al margen de los «desesperados» hoy por trabajo, se puede estar peor en Andalgalá. A la pobreza habrá que sumarle enfermedades y consecuencias ambientales que podrían significar una catástrofe de dimensiones inconmensurables.

Los ambientalistas sueñan con ponerle una traba judicial para siempre pero la política tiene sus resortes dentro del ámbito judicial que devuelven el tema al ámbito del Ejecutivo nacional, provincial y municipal. Por lo pronto hay muchas cosas a medias, entre ellas el miedo a trabajar con arsénico en un ambiente periglaciar para lo cual aún la empresa no tiene respuesta. De cualquier manera, Yamana está totalmente abocada al negocio financiero de la especulación internacional minera: con proyectos como Agua Rica, vendió «oro a futuro» de una mina parada y que ni siquiera está en construcción mientras los funcionarios del Ejecutivo aceptan poner la cara.

Fuente: https://noalamina.org/argentina/catamarca/item/42696-como-rata-por-tirante

Colombia

Convocan a marchas contra el fracking y la minería contaminante en todo el país

En medio del álgido debate nacional por la aprobación del Plan Nacional de Desarrollo presentado por el Gobierno de Iván Duque, en el cual se incluye la explotación de yacimientos no convencionales mediante la técnica del fracking, la disminución de regalías para empresas mineras y otras medidas que afectan el ambiente, desde diversos sectores se está organizando una marcha carnaval nacional contra el fracking y la minería contaminante para el viernes 7 de junio.

Esta movilización, impulsada por el Movimiento Nacional Ambiental y la Alianza Colombia Libre de Fracking, espera convocar de manera simultánea a ciudadanas y ciudadanos en al menos 100 municipios del país y algunas ciudades del exterior, para exigirle al Presidente Iván Duque cumpla su promesa de campaña y no implemente estos proyectos en los territorios.

De acuerdo a Amarilys Llanos, vocera de la Alianza Colombia Libre de Fracking, “esta movilización surge cómo respuesta a la inclusión de la hoja de ruta del fracking en las bases del Plan Nacional de Desarrollo. Queremos que el Gobierno y el Congreso entiendan que el país rechaza rotundamente el fracking, y que sus decisiones deben ser consecuentes con las preocupaciones de las comunidades”.

“Nos sumamos a la XI Marcha Carnaval por el agua, la vida y el territorio convocada por el Comité Ambiental en Defensa de la Vida del Tolima ese mismo día, para hacernos sentir, ver y escuchar contra la dictadura mineroenergética que nos pretenden imponer, coartando el derecho de las comunidades de participar de activa y eficazmente en las decisiones que nos afectan”, manifestó Renzo García, vocero del Movimiento Nacional Ambiental.

“Ya tenemos plantones y marchas carnaval confirmadas en ciudades como Ibagué, Armenia, Bogotá, Valledupar, Tunja y Barrancabermeja. Invitamos a personas y organizaciones a contactarnos a través de http://www.colombialibredefracking.wordpress.com y movimientoambientalcol@gmail.com para coordinar las movilizaciones en sus municipios”, puntualizaron los organizadores, quienes además reiteraron que por la suspensión del marco normativo del fracking por parte del Consejo de Estado, “hoy sería ilegal la realización de cualquier piloto de fracturamiento hidráulico en yacimientos no convencionales”.

Mexico

Convocan al 3er Encuentro “Aquí Decimos Sí a la Vida, No a la Minería”

Comunidades y organizaciones de Oaxaca convocan a participar en el III Encuentro Estatal “Aquí Decimos Sí a la Vida, No a la Minería” que se realizará los días 18 y 19 de mayo en las comunidades zapotecas de Santa Catarina Lachatao y Capulálpam de Méndez, en la Sierra Juárez de Oaxaca. Las actividades se realizarán de la siguiente manera: Viernes 17 de mayo: Llegada de participantes a Santa Catarina Lachatao a partir de las 5 de la tarde. Sábado 18 de mayo: Foro de análisis en Santa Catarina Lachatao. Domingo 19 de mayo: ritual en el Cerro del Jaguar, en Lachatao y Festival de Tierra Caliente en el Paraje Agua Blanca, Capulálpam de Méndez. Cabe señalar que en Oaxaca existen 322 concesiones mineras, la mayoría de las cuales se encuentran en tierras de comunidades indígenas, mismas que fueron otorgadas violando los derechos de los pueblos indígenas reconocidos tanto en la Constitución mexicana como en los Tratados Internacionales de Derechos Humanos. Cabe recordar que en marzo de 2019, el presidente de México, Andrés Manuel López Obrador, afirmó que no se revocarán las concesiones mineras existentes, sin embargo, ya no se otorgarán más. Para participar en el encuentro estatal, es necesario confirmar la asistencia.

Fuente: https://educaoaxaca.org/la-minuta/2893?fbclid=IwAR2-sTuit7PxQqZTwdY3TuEP0KFT9AekxjAkK03COsLVEQSr6AMllZ9nS-E

Perú

Espinar: Continúa discusión para implementar proceso de consulta previa por proyecto Coroccohuayco

Durante la mañana de hoy, miércoles 15 de mayo, se llevó a cabo la segunda reunión sobre el proceso de Consulta Previa que están exigiendo las comunidades de Espinar ante el proyecto minero de Corccohuayco, impulsado por la empresa Glencore Antapaccay.

Bajo la presencia de trece presidentes comunales, representantes del Ministerio de Energía y Minas, Ministerio de Cultura y el alcalde provincial de Espinar, se firmó el acta con los compromisos de dos reuniones para avanzar con el pedido de consulta previa.

El 10 de junio el Ministerio de Cultura iniciará su trabajo de campo para actualizar la información de las 13 comunidades, este proceso finalizará entre el 15 y 19 de julio con la exposición y entrega de resultados. Las comunidades campesinas se comprometieron a dar todas las facilidades para el ingreso de los representantes del Ministerio de Cultura.

De la misma forma, el 15 de junio el Ministerio de Energía y Minas realizará una reunión para explicar las razones de porque no se llevó el proceso de consulta previa del proyecto minero Antapaccay.

En el acta el nombre de los participantes y los acuerdos:

 Video sobre pedido de Consulta Previa:

Fuente: https://derechosinfronteras.pe/espinar-continua-discusion-para-implementar-proceso-de-consulta-previa-por-proyecto-corccohuaico/?fbclid=IwAR08ITWBXcgKk6uVi3bKbzgjEGRl4JXo2TlaUPKS4u2d6KJZAzuP3V0dVZM

Bolivia

89 comunidades de Oruro se declaran en emergencia por la contaminación minera

Oruro, 7 may 2019 (ATB Digital).- En Oruro, pobladores de 89 comunidades se declararon en emergencia por la contaminación minera y la falta de un plan de remediación ambiental. Piden una reunión con el Ministro de Medio Ambiente y Agua, caso contrario amenazan con iniciar movilizaciones.

https://youtu.be/-XebZILATJ0

Fuente: http://www.atb.com.bo/seccion/sociedad/89-comunidades-de-oruro-se-declaran-en-emergencia-por-la-contaminaci%C3%B3n-minera?fbclid=IwAR2h1S5JChUT5i0QdH33ZZymuxSI3g-Z2fMFYx0d3EvO5G0bhonHsvEWDUA

Mexico

Callan autoridades ambientales sobre derrame tóxico de Grupo México en Sombrerete

La mina propiedad de Germán Larrea afectó el arroyo de la comunidad San Martín.

La Profepa no ha emitido algún boletín ni ha respondido a las solicitudes de entrevista de La Jornada Zacatecas.

Sección 201 del Sindicato Nacional de Mineros explica que entre las sustancias que fueron vertidas a este cuerpo de agua estaban cianuro, sulfato de zinc y cobre.

Desde que los pobladores de la comunidad San Martín, en el municipio de Sombrerete, denunciaron públicamente la semana pasada un derrame de jales de la mina de Grupo México que opera en esta localidad, las autoridades federales en materia ambiental no han emitido una postura ante esta situación.

La Procuraduría Federal de Protección al Ambiente (Profepa) no ha enviado algún comunicado oficial ni tampoco ha respondido a las solicitudes de entrevista que se han hecho desde La Jornada Zacatecas, para conocer cuál es el proceso que se seguirá para revisar la gravedad de la contaminación generada en el arroyo que atraviesa San Martín y las sanciones que, en su caso, recibiría la empresa responsable del derrame.

Fue a través de redes sociales como los vecinos de la comunidad hicieron público el derrame de jales de la mina en un arroyo que pasa por medio de la comunidad, es decir, que se encuentra rodeado de sus viviendas.

En ese momento, el líder sindical de la Sección 201 del Sindicato Nacional de Mineros, José Núñez Velázquez, informó que entre las sustancias que fueron vertidas a este cuerpo de agua estaban cianuro y sulfato de zinc y cobre, las cuales calificó como “contaminantes muy peligrosos”.

Asimismo, sostuvo que “ya es tiempo de que alguien pare a esta empresa porque de alguna manera es una empresa irresponsable, que sigue contaminando los arroyos y ríos y que perjudica a la comunidad y a las familias que están en riesgo”.

Sobre este caso también habló el líder nacional de este sindicato y actual senador Napoleón Gómez Urrutia, quien expuso en su cuenta de Twitter: “URGENTE: Nuevamente se presenta un derrame en mina de Grupo México en Zacatecas. El río contaminado afecta a la comunidad agrícola y ganadera de San Martín Sombrerete. Atención @Profepa, las autoridades de la región otra vez ocultan información y puede causar daños irreparables”.

También Grupo México publicó un comunicado en el que confirmaba el derrame y lo atribuyó a la falla de una válvula que se encontraba en mantenimiento, derivado de problemas que surgieron tras la puesta en marcha de la unidad minera después de más de una década sin funcionar a consecuencia de la huelga que se mantenía en el lugar.

En el boletín señalan que “después de este periodo hemos iniciado los trabajos de mantenimiento y rehabilitación del equipo. En una prueba de arranque de éste, el 8 de mayo a las 20:00 horas, se presentó una falla en una válvula de las tuberías. Como consecuencia, durante diez minutos, se vertieron aproximadamente 20,000 litros de agua de prueba con sedimentos acumulados, mismos que no son peligrosos. El líquido recorrió 200 metros fuera de la propiedad por un arroyo contiguo (sic)”.

Nuevamente, en letras destacadas en el comunicado publicado, reiteran que “la solución vertida está compuesta por agua con sedimentos y por lo tanto no es peligroso”.

Antes de finalizar el texto, la empresa señala que están trabajando con las autoridades competentes en la materia, además de que sostienen que “reiteramos nuestro compromiso de continuar fortaleciendo las medidas de seguridad y control ambiental” y que “seguiremos manteniendo un diálogo cercano con la comunidad para atender cualquier inquietud”.

Fuente: http://ljz.mx/2019/05/14/callan-autoridades-ambientales-sobre-derrame-toxico-de-grupo-mexico-en-sombrerete/?platform=hootsuite