A mineradora responsável pelo rompimento de barragem que se transformou no maior desastre ambiental do Brasil tinha conhecimento, desde abril de 2009, de problemas de estrutura na barragem do Fundão, em Mariana, na região central de Minas.
Naquele ano, a Samarco chegou a interromper o lançamento de rejeitos e esvaziou o reservatório recém-construído ao diagnosticar uma infiltração de um metro de diâmetro. A construção de um aterro controlou a erosão, segundo documento obtido pelo jornal Folha de São Paulo.
Ainda em 2009, a Samarco precisou recuperar o dique ao constatar entupimento de drenos. No ano seguinte, um trecho do terreno afundou após o sistema de escoamento de água ser tomado por areia. Em 2011, a Samarco aplicou concreto no local, e em 2012 construiu novo sistema de escoamento.
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