“São 14 anos de luta e de exigir justiça de um Estado indiferente. A transnacional mineradora Goldcorp Inc. deve ser responsabilizada pelos danos que nos causou, por ter rompido o tecido social de nossas comunidades, por ter robado a paz e a dignidade de nosso povo, pelo estado de desolação e abandono no qual vivemos”.
O desabafo é de Carlos Amador, membro do Comitê Ambiental do Valle de Siria. Sua voz se soma às de milhares de moradores que ainda se atrevem a viver nesse canto abandonado do departamento de Francisco Morazán, em Honduras, e que se negam a esquecer a tragédia humana e ambiental que tiveram de vivenciar.
Leia a primeira parte:
Crescimento da indústria mineradora na América Central produz mitos, paradoxos e realidade trágicas
O Valle de Siria é form