Entre os dias 13 e 15 de agosto deste ano, mais de 100 mulheres e homens do Brasil, Moçambique, Peru, Colômbia, Suíça, Canadá e Argentina estiveram reunidos no V Encontro Internacional das Atingidas e Atingidos pela Vale. Foi uma oportunidade para debater as experiências acumuladas, assim como para traçar estratégias no enfrentamento das violações cometidas pela mineradora Vale por todo o mundo.
O encontro ocorreu na cidade de Ouro Preto, no coração da região mais afetada pela mineração em Minas Gerais, o chamado Quadrilátero Ferrífero. Ele foi precedido por duas caravanas de atingidas e atingidos que percorreram territórios em Minas, Pará e Rio de Janeiro, conhecendo e documentando os crimes cometidos pela empresa. Do acúmulo das caravanas e do Encontro surgiram estratégias de resistência e metas que servirão de base para as ações da Articulação durante todo o próximo ano. Veja abaixo na carta política do Encontro:



El texto judicial asegura que la contaminación es la causa de la malformación de fetos y enfermedades graves en la región. La Justicia brasileña ordenó hoy a la minera Vale suspender las actividades de la mina de níquel de Onça Puma, en el norteño y amazónico estado de Pará, hasta que la empresa cumpla con las medidas compensatorias con las aldeas indígenas afectadas por el proyecto. Una forma de pagar para seguir destruyendo y contaminando.
A empresa está entre as maiores mineradoras do mundo, é a número um na extração de ferro, nas manufaturas chamadas pelotas e em níquel. Em 2014, teve receita líquida de US$37,5 bilhões, pagou US$4,2 bilhões em dividendos, contabilizou oito mortes por acidentes de trabalho e recebeu 3.096 reclamações e demandas das comunidades, a maioria em Minas Gerais e Pará, embora atue em 30 países. No Relatório de Sustentabilidade 2014 da empresa também constam 44 casos de conflitos pelo uso da terra, com 33 ocupações “indevidas” e remoções de 8.406 famílias em Moçambique e Malauí, para construção do Corredor de Nacala, cujo objetivo é transportar carvão mineral da mina de Moatize para o porto via ferroviária. Com 73 anos de operação, 18 deles como empresa privada, negociada por US$3,4 bilhões em 1997, certamente a maior barbada que o mercado mundial conheceu no século XX – uma das grandes obras do tucanato brasileiro – criou uma ouvidoria há um ano.
O Centro de Tecnologia Mineral, órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, publicou no ano passado o livro “Recursos Minerais e comunidade – impactos humanos, socioambientais e econômicos”, com 393 páginas e reúne 105 casos de extração mineral distribuídos por 22 estados e cinco regiões – grátis e está disponível
Todos os anos, empresas como a Vale S.A. precisam ser submetidas a uma avaliação sobre seus impactos na economia, meio ambiente, sociedade e governança. Em geral, esses relatórios oficiais passam longe da realidade das comunidades cotidianamente atingidas pelas ações da empresa. Como forma de rebater as informações e mostrar quais os reais danos causados pela corporação, a Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale (AV) elabora o Relatório de Insustentabilidade da Vale.
«Lucrar por encima de todo y de todos, extrayendo el máximo de recursos naturales, con los menores costos posibles, a partir de la desobstrucción de cualquier problema: legislación laboral y ambiental y derechos humanos”. Es así como la Articulación Internacional de los Damnificados por la Vale interpreta la actual participación de la empresa multinacional brasilera, que opera en los sectores de minería, logística, energía, siderurgia y petróleo. Para denunciar esta realidad, la entidad acaba de lanzar el Informe de Insustentabilidad de la Vale 2015, en el que denuncia más de 30 casos de violaciones de derechos en tres continentes.
Há pouco mais de 18 anos, em 6 de março de 1997, era publicado em Diário Oficial o edital de venda da então Companhia Vale do Rio Doce S.A, rebatizada em 2006 para Vale S.A. Em 6 de maio do mesmo ano realizava-se o leilão que passou a Vale da posse do Estado brasileiro para as mãos de um grupo de empresas privadas.
Nesta sexta-feira, 17, movimentos sociais e entidades que integram a Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale realizaram ato simbólico na sede da empresa, no centro do Rio de Janeiro. Enquanto a Vale realizava mais uma assembleia de sócios na Barra da Tijuca, os manifestantes denunciaram as violações de direitos e os crimes cometidos pela empresa como submeter trabalhadores à condições de trabalho análogas ao escravo, casos de espionagem contra funcionários e movimentos sociais, ameaça às reservas de água, poluição e adoecimento das populações próximas às usinas, dentre outras. Além disso, os movimentos entregaram o
Informe denuncia violaciones de derechos cometidas por la multinacional brasileña Vale.
Dos palabras -oportunidad y riesgo- atraviesan los espíritus de los 90 mil habitantes de Paracatú cuando hablan de la Colina del Oro, depósito de unas fabulosas reservas de oro que están siendo explotadas por la empresa canadiense Kinross, siendo que el depósito del mineral tiene altas concentraciones de arsénico.